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Projetos complementares: o que são e como realizá-los da melhor maneira?

Na hora de construir, é fundamental a elaboração de projetos arquitetônicos. São eles que vão informar sobre o posicionamento de portas e janelas, a dimensão de ambientes, a estrutura da fachada, dentre outras informações relacionadas à aparência da casa em geral.

Porém, essas não são as únicas informações relevantes para a construção: também é necessário entender como será o encanamento, a fiação elétrica, etc. Para planejar e executar tudo isso, surgem os projetos complementares. Você sabe o que eles são? Do que se constituem? É isso o que você descobre neste artigo!

Continue a leitura para entender o que são os projetos complementares e quais são as informações que eles trazem na construção. Nós garantimos, de complementares eles só tem o nome: são tão fundamentais na construção quanto o projeto arquitetônico. Vamos começar?

 

O que são os projetos complementares?

Os projetos complementares possuem esse nome não porque são dispensáveis para a obra, muito pelo contrário: alguns deles são inclusive obrigatórios, sendo requisito para a grande maioria das construções.

Os projetos complementares se apresentam como o projeto elétrico, hidráulico, de luminotecnia, de telefonia, dentre outros, e possuem o nome complementares porque completam o projeto arquitetônico com informações precisas e adaptadas à ele.

Veja um exemplo de como funciona essa relação entre projeto arquitetônico e os projetos complementares: O projeto hidráulico é um dos mais importantes em uma casa, junto com o elétrico. Mas como imaginar a disposição dos canos? Como saber onde eles irão, onde serão as pias, os chuveiros, etc.? Isso mesmo, através do projeto arquitetônico e das informações sobre dimensionamento e posicionamento dos ambientes contidas nele.

Portanto, é fácil entender a relação de complementação: sem o projeto arquitetônico, não é possível elaborar os projetos complementares, e sem os projetos complementares, o projeto arquitetônico se torna inviável para a construção.

 

Quais são os projetos complementares?

Os projetos complementares podem se apresentar como obrigatórios em situações residenciais e os opcionais. Os obrigatórios são os que garantem o funcionamento da casa, sendo:

  • Projeto estrutural: cálculo de fundações, arrimos e a estrutura que irá sustentar o projeto arquitetônico, bem como os materiais utilizados;
  • Projeto hidrossanitário: é o que dispõe sobre as tubulações e o abastecimento de água da residência, bem como a passagem de detritos para o sistema de coleta local;
  • Projeto elétrico: regula a passagem de fios, a criação de tomadas, soquetes para iluminação e a comunicação com o abastecimento de energia – é obrigatório somente em residências unifamiliares.

Outros projetos, opcionais, dizem respeito à dinâmica da construção e o que os moradores esperam obter. Esses projetos complementares podem ser:

  • Abastecimento de GLP: em prédios residenciais, muitas vezes o abastecimento de gás é feito através de tubulações em todos os apartamentos. Casas também podem se utilizar do gás como forma de manter o ambiente aquecido, esquentar chuveiros ou até mesmo seguir um modelo de distribuição semelhante aos apartamentos.
    Para essas ocasiões, é necessário a elaboração desses projetos complementares;
  • Luminotecnia: regula a quantidade de luz que cada ambiente deve receber e como realizar essa iluminação de forma econômica;
  • Comunicação: dispõe sobre a instalação de linhas de telefone, comunicação por interfone, internet, etc.

Dentre vários outros, como a automação residencial, sistema de alarmes, circuito interno de TV, etc.

 

Como elaborar os projetos complementares da melhor maneira?

1 – Faça-os com profissionais

Os projetos complementares, quando bem elaborados, são decisivos no sucesso na obra e na prevenção de danos à estrutura, o que por si só já é um grande investimento: falhas estruturais, elétricas e hidráulicas podem – e muito provavelmente vão – diminuir o valor de venda do imóvel, além de, é claro, apresentar transtornos para a vida de quem mora nele.

O projeto elétrico é um grande exemplo desse tipo de problema, onde o barato muitas vezes sai caro: como ele só é obrigatório em residências familiares, muitas pessoas escolhem fazer elas mesmas a instalação, ou deixam por conta do eletricista o planejamento sem o aval do engenheiro eletricista. Isso pode resultar em quedas de energia, choques no chuveiro, curtos circuitos e representa até mesmo riscos de incêndio.

Os engenheiros responsáveis por cada um dos projetos complementares possuem conhecimentos amplos e garantem muito mais segurança e valor para a realização da construção.

2 – A personalização é tudo

A chave para projetos complementares de qualidade é a sua adequação ao projeto arquitetônico, e a possibilidade de flexibilização de estruturas de acordo com as necessidades estéticas ou práticas dos ambientes.

Como dissemos anteriormente, os projetos complementares devem realmente completar o arquitetônico, trazendo elementos feitos sob medida para comportar os detalhes que os arquitetos imaginaram para os ambientes.

3 – Pense em soluções interdisciplinares

Às vezes, pode ser uma boa ideia investir em projetos complementares relacionados à painéis fotovoltaicos para esquentar a água do chuveiro ao mesmo tempo em que proporcionam ganhos na economia de energia.

O mesmo pode ser feito com projetos de automação residencial, que podem ter impactos diretos na economia de água e também de energia. Porém, isso só é possível com a integração de projetos complementares.

Dessa forma, além da relação de complementação existente entre esses projetos e o arquitetônico, é possível criar relações entre os próprios projetos complementares para extrair ao máximo as vantagens que cada um deles proporciona isoladamente.

Interessante, não é? Que tal conhecer mais sobre os projetos complementares com quem sabe tudo sobre eles? Entre em contato com o time de especialistas da Neway Engenharia e vamos continuar essa conversa!

 

(imagens: divulgação)